Salve galera.
Estreou neste final de semana o filme Homem de Ferro 3. E a
expectativa em torno do filme é grande, principalmente porque ele envolve uma
história importante do personagem: o arco Extremis
Esta saga é dividida em 6 partes e foi publicada
originalmente nos EUA em 2005. Aqui no Brasil chegou pela Panini e foi
publicada em 2006, só que dividida em 3 partes. O texto ficou com Randy Gentile
e a arte é de Adi Granov.
A história gira em torno de um terrorista que consegue uma
dose do vírus Extremis: uma espécie de soro do super-soldado, só que feito à
base de nanotecnologia. O usuário ganha vários poderes: super-força, capacidade
de gerar raios energéticos e cuspir fogo, super resistência entre outras coisas.
E após o primeiro confronto contra o terrorista que está
usando Extremis, o Homem de Ferro é derrotado e quase morto. E para se recuperar
e melhorar sua interação com a armadura, Tony Stark injeta nele mesmo o
Extremis, só que alterando suas funções: em Stark, o vírus cria um link mental
entre ele e qualquer equipamento eletrônico, além de permitir que ele acesse
qualquer banco de dados.
E com esse link direto com a armadura, Tony consegue
controlar ela a distância, mesmo não usando ela em seu corpo. Também é possível
ele fazer com que a armadura venha até seu encontro e se encaixe pelo seu
corpo. Enfim, a armadura se torna parte de Tony Stark.
Extremis tem um ritmo lento, mas compensa pelo roteiro.
Principalmente no começo, quando é feito uma grande discussão sobre como Stark
usa sua tecnologia, principalmente para os militares. E se todo o conhecimento
e dinheiro ganhos com essa tecnologia podem ser direcionados para o bem da
humanidade. Tanto que Tony mesmo fala que ele não consegue se olhar no espelho,
imaginando as mortes causadas pelo uso militar da sua tecnologia. E como o
Homem de Ferro é a esperança que sua tecnologia seja usada de maneira benéfica
pela humanidade.
O visual de Extremis também não é dos melhores. A arte de
Adi Granov parece muito com os desenhos feitos por computador na virada das
décadas de 80 e 90. Infelizmente, essa arte destaca por uma falta de
movimentação dos personagens.
Mas no geral Extremis é uma boa história. Não entra no meu
top 5 das histórias do Homem de Ferro, mas vale a pena ler. Principalmente por
causa do filme.
P.S.: não sei se vocês sabem, mas eu também estou escrevendo
para o Cruzador Fantasma, site do Sr. Seu Panda. Então se vocês quiserem ler
mais sobre HQs, podem me procurar lá. E se vocês enjoarem de quadrinhos podem
ler o que escrevo sobre cinema para o Poltrona de Cinema. #FicaaDica
PUBLICADO ORIGINALMENTE NO SITE GEEZBOX (WWW.GEEZBOX.COM.BR) EM MAIO DE 2013
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