domingo, 27 de julho de 2014

HOMEM DE FERRO – EXTREMIS: UMA HISTÓRIA BATUTIS

Salve galera.

Estreou neste final de semana o filme Homem de Ferro 3. E a expectativa em torno do filme é grande, principalmente porque ele envolve uma história importante do personagem: o arco Extremis
Esta saga é dividida em 6 partes e foi publicada originalmente nos EUA em 2005. Aqui no Brasil chegou pela Panini e foi publicada em 2006, só que dividida em 3 partes. O texto ficou com Randy Gentile e a arte é de Adi Granov.

A história gira em torno de um terrorista que consegue uma dose do vírus Extremis: uma espécie de soro do super-soldado, só que feito à base de nanotecnologia. O usuário ganha vários poderes: super-força, capacidade de gerar raios energéticos e cuspir fogo, super resistência entre outras coisas.

E após o primeiro confronto contra o terrorista que está usando Extremis, o Homem de Ferro é derrotado e quase morto. E para se recuperar e melhorar sua interação com a armadura, Tony Stark injeta nele mesmo o Extremis, só que alterando suas funções: em Stark, o vírus cria um link mental entre ele e qualquer equipamento eletrônico, além de permitir que ele acesse qualquer banco de dados.

E com esse link direto com a armadura, Tony consegue controlar ela a distância, mesmo não usando ela em seu corpo. Também é possível ele fazer com que a armadura venha até seu encontro e se encaixe pelo seu corpo. Enfim, a armadura se torna parte de Tony Stark.

Extremis tem um ritmo lento, mas compensa pelo roteiro. Principalmente no começo, quando é feito uma grande discussão sobre como Stark usa sua tecnologia, principalmente para os militares. E se todo o conhecimento e dinheiro ganhos com essa tecnologia podem ser direcionados para o bem da humanidade. Tanto que Tony mesmo fala que ele não consegue se olhar no espelho, imaginando as mortes causadas pelo uso militar da sua tecnologia. E como o Homem de Ferro é a esperança que sua tecnologia seja usada de maneira benéfica pela humanidade.
O visual de Extremis também não é dos melhores. A arte de Adi Granov parece muito com os desenhos feitos por computador na virada das décadas de 80 e 90. Infelizmente, essa arte destaca por uma falta de movimentação dos personagens.

Mas no geral Extremis é uma boa história. Não entra no meu top 5 das histórias do Homem de Ferro, mas vale a pena ler. Principalmente por causa do filme.

P.S.: não sei se vocês sabem, mas eu também estou escrevendo para o Cruzador Fantasma, site do Sr. Seu Panda. Então se vocês quiserem ler mais sobre HQs, podem me procurar lá. E se vocês enjoarem de quadrinhos podem ler o que escrevo sobre cinema para o Poltrona de Cinema. #FicaaDica

PUBLICADO ORIGINALMENTE NO SITE GEEZBOX (WWW.GEEZBOX.COM.BR) EM MAIO DE 2013

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