Hollywood tem certo fascínio por algumas profissões. E conta
histórias de médicos, advogados, políticos, esportistas e cientistas das mais
diversas maneiras, mas sempre sendo o mocinho ou o vilão do filme. E uma
profissão que também tem seu brilho contado por Hollywood é a de jornalista.
É verdade que temos filmes excelentes sobre a imprensa. Muitos se tornaram clássicos, como Cidadão Kane ou A Montanha dos 7 Abutres. Mas, pelo ponto de vista da tela de cinema, podemos dividir a atuação dos jornalistas no cinema em 5 categorias distintas: Repórter Herói; Repórter Vilão; Repórter Bobo, Repórter Verdade; e o Super Repórter.
É verdade que temos filmes excelentes sobre a imprensa. Muitos se tornaram clássicos, como Cidadão Kane ou A Montanha dos 7 Abutres. Mas, pelo ponto de vista da tela de cinema, podemos dividir a atuação dos jornalistas no cinema em 5 categorias distintas: Repórter Herói; Repórter Vilão; Repórter Bobo, Repórter Verdade; e o Super Repórter.
REPÓRTER HERÓI
Neste tipo de filme, o mocinho é um repórter arrojado, que
luta com unhas e dentes para levar a verdade para o público. Seu trabalho é
visto no começo com descrédito e conforme ele vai investigando, ele vai
crescendo até conseguir descobrir todas as peças do quebra-cabeça.
É bem provável que no final deste filme aconteça um romance
entre os personagens principais.
Podemos destacar nesta categoria os filmes Adoro Problemas,
com Julia Roberts e Nick Nolte; Intrigas de Estado, com Russell Crowe e Ben
Affleck; e O Dossiê Pelicano, com Denzel Washington e Julia Roberts.
REPÓRTER VILÃO
Neste caso, temos desde o vilão de filmes de ficção ao
jornalista que manipula a notícia em seu favor. É sempre retratado com um
personagem sem princípios e mau caráter.
Temos em destaque nesta categoria os filmes 007 – Amanhã
Nunca Morre com Elliot Carver, magistralmente interpretado por Jonathan Pryce;
Duro de Matar e Duro de Matar 2 com o repórter Richard Thornburg (William
Atherton), que na sua sede pelo sucesso coloca em risco a vida da família de
John McClane (Bruce Willis); e Godzilla com a aspirante a jornalista Audrey
Timmonds (Maria Pitillo), que trai a confiança de Nick Tatopoulos (Matthew
Broderick) apenas para roubar uma fita de vídeo.
REPÓRTER BOBO
É o filme onde a imprensa simplesmente “engole” o que é
passado pelos veículos oficiais ou não é capaz de investigar nada para saber
como estão as coisas do outro lado da rua. Normalmente neste tipo de filme, o
jornalista acaba não sendo o personagem principal, apenas um coadjuvante que
aparece divulgando os fatos.
Destacam-se nesta categoria os filmes Mera Coincidência,
onde Dustin Hoffman cria uma guerra virtual na Albânia e nenhum repórter pensou
em pegar um telefone para ligar e saber como estão as coisas; e Segredos do
Poder, onde a campanha presidencial de John Travolta faz o que quer com a
imprensa.
REPÓRTER VERDADE
Esta categoria é a que mais mostra como realmente funciona a
imprensa. Na maioria das vezes, são retratados casos reais, mas algumas ficções
também conseguem ser fieis quando querem.
Nos filmes que contam histórias verídicas, vale a pena ver
Todos os Homens do Presidente, que conta a história dos repórteres Bob Woodward
(Robert Redford) e Carl Bernstein (Dustin Hoffman) desvendando o caso
WaterGate; Direto de Bagdá, com Michael Keaton e Helena Bonham Carter, que conta
a história de como a CNN se tornou a principal emissora americana de notícias
durante a Guerra do Golfo.
Já na ficção temos O Jornal, com Michael Keaton, Robert
Durvall, Glenn Close e Marisa Tomei, que conta como é um dia de um grande
jornal em Nova York e todos os problemas (inclusive financeiros) que um
repórter tem; Nos Bastidores da Notícia, com William Hurt, Holly Hunter, Albert
Brooks e Jack Nicholson, que apesar do pano de fundo para uma comédia
romântica, faz várias críticas as pessoas que trabalham na imprensa em geral; e
o nacional Doces Poderes, com Marisa Orth, Antônio Fagundes e José e Abreu, que
apesar de ser uma ficção, acaba contando a história uma repórter idealista
recém chegada à Brasília durante a eleição para governador e acaba tendo que
enfrentar diversos problemas, como a saída de vários membros de sua equipe e a
campanha eleitoral. Mas o melhor do filme acaba sendo as decisões que ela tem
que tomar depois de um debate. Várias são as referencias do famoso debate entre
Collor e Lula na eleição de 89.
Nesta categoria, também temos que destacar não somente
quando o jornalista faz de maneira correta e ética o seu trabalho, mas quando
ele é um péssimo profissional.
Este tipo de repórter pode ser visto no filme O Preço de uma
Verdade, com Hayden Christensen, Peter Sarsgaard e Rosario Dawson, que conta a
história verídica do repórter Stephen Glass, que durante 3 anos inventou
histórias e personagens enquanto trabalhava na revista The New Republic, para
ganhar prestigio e fama.
SUPER REPÓRTER
São os filmes onde o jornalista, além de escrever e tirar
fotos, tem que salvar o mundo e a mocinha no final.
Super-Homem e Homem Aranha são os melhores
exemplos.
PUBLICADO ORIGINALMENTE NO SITE POLTRONA DE CINEMA (WWW.POLTRONADECINEMA.WORDPRESS.COM) EM MAIO DE 2011
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