Todo grande filme tem uma frase que marca. Isso é lei.
É impossível não se lembrar de …E o Ventou Levou (Gone with
the Wind, de 1939, direção de Victor Fleming) e não se lembrar de Rhett Butler
(Clark Gable) falando “Frankly, my dear, I don’t give a damn” (francamente,
minha querida, eu não estou nem aí); ou de Michael Corleone (Al Pacino) dizendo
“It’s nothing personal, it’s only business” (Não é nada pessoal, são apenas
negócios) em O Poderoso Chefão (The Godfather, de 1972, direção de Francis Ford
Coppola).
Certas frases acabam entrando para nosso cotidiano, como “Go
ahead, make my day” (Vá em frente, faça meu dia), dita por Harry Callahan
(Clint Eastwood) em Impacto Fulminante (Sudden Impact, de 1984, direção de
Clint Eastwood) ou “Are you talkin’ to me?” (você está falando comigo?), em
Taxi Driver (Taxi Driver, de 1976, direção de Martin Scorsese), falada por
Travis Blake (Robert De Niro).
E não podemos esquecer o cinema nacional, que recentemente
nos presenteou com “coloca na conta do Papa” em Tropa de Elite (de 2007,
direção de José Padilha) ou “Dadinho é caralho, meu nome agora é Zé Pequeno” de
Cidade de Deus (de 2002, direção de Fernando Meirelles).
Ambas entraram para o cotidiano brasileiro. Mas nenhuma é
mais a cara do Brasil do que “Ninguém é de ninguém”, dita em Muito Prazer (de
1979, direção de David Neves).
Porém algumas frases acabam nos enganando e entrando para
história de um filme de uma maneira errada.
O exemplo mais famoso é Casablanca (Casablanca, de 1942,
direção de Michael Curtiz). Ilsa Lund Laszlo (Ingrid Bergman) nunca falou “Play
it again, Sam” (toque de novo Sam). Na verdade ela fala “Play it, Sam. Play As Time Goes By” (Toque, Sam. Toque
As Time Goes By). Outra frase marcante no filme é “We’ll always have Paris”
(Nós sempre teremos Paris), dita por Richard Blane (Humphreu Bogart).
Outra frase que não foi dita é “My name is Bond, James Bond”
(Meu nome é Bond, James Bond) em 007 Contra o Satânico Dr. No (Dr. No, de 1962,
direção de Terence Young). Na
verdade Bond (Sean Connery) diz apenas “Bond, James Bond”. Somente nos filmes seguintes é que 007
adota a frase completa. E para acompanhar este clássico do cinema, “one martini
shaken, not stirred” (um martini batido, não mexido).
“I’ll be back” (Eu vou voltar) é mais lembrada no filme O
Exterminador do Futuro 2:O Julgamento Final (The Terminator 2: Judgment Day, de
1991, direção de James Cameron), do que quando foi dita no primeiro filme da
franquia por, O Exterminador doFuturo (The Terminator, de 1984, direção de
James Cameron). E fez tanto sucesso que entrou em todos os outros filmes da
franquia e em qualquer filme que Arnold Schwarzenegger faça.
Não é possível falar deste assunto somente em um texto.
Então eu vou roubar a frase de Schwarzenegger e dizer que “eu vou voltar” neste
tema em outra oportunidade.
PUBLICADO ORIGINALMENTE NO SITE POLTRONA DE CINEMA (WWW.POLTRONADECINEMA.WORDPRESS.COM) EM AGOSTO DE 2012
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